A proposta do Uber

Quando esses tipos de serviços começaram a se popularizar no mundo, como o Uber, o que se esperava era que eles facilitassem a locomoção das pessoas e com isso diminuíssem o fluxo de carros circulando nas grandes cidades. Pela lógica, se um carro consegue transportar vários clientes por dia, ele estaria evitando que esses clientes saíssem cada um com um carro diferente. Porém, a realidade não é exatamente essa

O problema

O levantamento feito pela pesquisa mostra que apenas 20% das pessoas que usam esses aplicativos realmente deixam de sair com seus carros para tal. Quando fazem, é apenas em situações particulares como quando vão para locais onde é difícil encontrar estacionamento ou quando vão beber, por exemplo. Cerca de 60% de quem usa o Uber e outros aplicativos do tipo usariam um transporte público como ônibus ou metrô, ou bicicleta, ou iriam a pé, e as vezes a viagem nem seria feita se não existisse a opção. E devido a essa realidade, o que acontece é que o Uber e o Lyft, segundo a pesquisa, chegaram a adicionar anualmente uma média de 9 bilhões de quilômetros a mais no trânsito em 9 das principais cidades dos Estados Unidos (Boston, Chicago, Los Angeles, Miami, Nova York, Filadélfia, São Francisco, Seattle e Washington, DC).

A solução

Bruce Schaller afirma em sua pesquisa que a solução pode vir com a chegada de políticas públicas e uma nova regulação para os serviços. Uma das saídas apontadas é a de aumentar a qualidade e a disponibilidade de transportes públicos, além de “limitar os veículos de baixa ocupação, aumentar a ocupação dos aplicativos de transporte e de táxis e mudar a operação de veículos comerciais”.

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