Segundo a empresa, que revelou a novidade na manhã desta quarta-feira (19), os Nucoins são tokens baseados em blockchain criados em parceria com a plataforma Polygon, que é neutra em carbono. “Porém, ele também pode ser chamado de criptomoeda, porque cada Nucoin tem o mesmo valor, não é consumido e não tem data de validade. Ou seja, eles apenas são trocados em transações”, explica a empresa em comunicado. Inicialmente, a fintech vai convidar cerca de 2 mil clientes para participarem do processo de utilização e dinâmicas relacionados ao Nucoin. Segundo a empresa, a seleção será realizada nos meses de outubro e novembro e “contemplará os mais engajados na NuCommunity, espaço online dedicado ao diálogo com clientes, e no uso de produtos e serviços da empresa”. Quem for selecionado entrará para uma área exclusiva na própria NuCommunity. Além de feedback, a fase de “conversas” com os clientes serve também para “explorar um processo descentralizado de criação de produto” que, como destacado pela fintech, é uma característica da Web3.
Como funciona o Nucoin, a criptomoeda do Nubank
O Nubank planeja usar o Nucoin como um programa de fidelidade. Neste formato, o cliente acumula tokens e pode receber benefícios, como descontos em produtos ou serviços do Nubank. No entanto, o banco digital ainda não divulgou maiores detalhes sobre todos os benefícios e usos do ativo. É provável que tenhamos mais informações com a proximidade do seu lançamento. Maior banco digital do Brasil, com 70 milhões de clientes, o Nubank oferece negociação de criptomoedas desde junho, em operação viabilizada pela Paxos, empresa responsável pela custódia dos ativos digitais. Segundo o banco digital, o objetivo de criar uma criptomoeda é “oferecer aos clientes benefícios como descontos e vantagens à medida que acumulam as nossas criptomoedas”. A empresa também planeja, no futuro, comercializar o Nucoin no mercado de criptomoedas. Veja também: Nubank pode falir? Registrando quedas consecutivas no valor das suas ações, fintech tem visto seu valor de mercado despencar nas últimas semanas; veja o que pode explicar o cenário negativo atual. Fontes: InfoMoney, Valor Econômico, Valor Investe.