O primeiro a funcionar com o processador próprio do Google seria o Pixel, em pouco mais de um ano. Em seguida, a tecnologia seria implementada nos Chromebooks. Isso poderia ajudar o Google a competir melhor com a Apple e afetar a Qualcomm, que oferece processadores para diversos smartphones, incluindo o Pixel. Em smartphones, o processador é importante porque determina características como velocidade, capacidade e duração da bateria do modelo.

Whitechapel: um processador próprio para as necessidades do Google

O processador, cujo codinome é Whitechapel, seria do tipo ARM e teria sido desenvolvido em conjunto com a Samsung, que usaria sua tecnologia para fabricação. A Samsung já fabrica seu próprio processador para aplicação mobile, chamado Exynos, a além dos chips A-Series, para a concorrente Apple. Os rumores apontam que o Google já testou as primeiras versões do Whitechapel nos Pixels, mas o processo estaria em fase preliminar. Ainda levaria pelo menos um ano até o processador do Google ser completamente implementado no Pixel. E as versões subsequentes desse processador poderiam ser implementadas nos Chromebooks. O Whitechapel também teria hardware otimizado para funcionar com a tecnologia de machine learning do Google. E parte desse processador também seria dedicado a melhorar a performance e as capacidades do Google Assistant. O Google não se manifestou oficialmente sobre a existência e os detalhes do processador até a publicação desta nota.

Corrida dos processadores

A Apple foi a pioneira em desenvolver um processador próprio do tipo ARM com os A-Series, que atualmente funcionam nos iPhones e iPads. E a empresa parece estar desenvolvendo versões para MacBooks e iMacs, que atualmente usam a 10ª geração de processadores da Intel. Segundo o analista Ming-Chi Kuo, apesar da Apple ter parceria com a Intel há quase 20 anos, os processadores ARM já apresentam performance melhor que os da Intel para Macs – mas sem considerar a otimização dos softwares. A transição parece ser uma questão de tempo e deve acontecer em 2021. A Samsung também desenvolve seu processador próprio para smartphones, o Exynos. Mas usuários tem reclamado de superaquecimento e problemas de autofoco no sistema de câmeras do modelo topo de linha Samsung Galaxy S20 Ultra. Os problemas também parecem ter ocorrido nos modelos S20 e S20+, mas a frequência foi maior no S20 Ultra, equipados com o processador Exynos 990 – em determinados mercados há versões dos smartphones equipadas com o processador Snapdragon 865, da Qualcomm, que parecem não ter sido afetadas. Os usuários reclamaram nos fóruns da Samsung e no Twitter que o superaquecimento ocorria durante o uso normal do smartphone. A corrida dos processadores parece ser, acima de tudo, uma corrida de obstáculos. Fontes: Axios, Mac World e 9to5Google

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