De acordo com Thiago Araki, gerente de Arquitetura de Soluções da Red Hat, o Linux 8 antecipa possíveis ataques de hackers e vazamento de dados ao comparar o sistema de um cliente à toda base de dados da empresa. Para oferecer uma melhor curadoria de dados, o software também vai “educar” os usuários oferecendo dicas mensais de segurança de dados e coaching, por meio da ferramenta Red Hat Insights. A ideia, segundo a empresa, é que o produto não seja apenas atualizado, mas utilizado da melhor forma durante sua vida útil. Redesenhado para a era de nuvem híbrida (que associa as nuvens públicas e privadas), o Linux 8 promete dar suporte às cargas de trabalho e operações de grandes datacenters empresariais e múltiplas nuvens públicas. Stefanie Chiras, vice-presidente e gerente-geral do Red Hat Enterprise Linux, afirma que o software está tacitamente ligado aos últimos conceitos de inteligência artificial. “O Linux impulsiona o presente e o futuro da TI”, diz. Por ser livre e gratuito, o sistema pode ser utilizado tanto por pequenas empresas, como startups, quanto por grandes organizações — entre elas bancos e gigantes de comunicação e de energia, afirma o gerente. O Linux 8 foi projetado para reduzir a barreira de entrada para o Linux, oferecendo mais acesso para administradores do Windows, iniciantes em Linux e novos administradores de sistemas. E o mercado parece soprar a favor do lançamento. De acordo com a empresa de inteligência de mercado IDC, 70% das companhias no mundo trabalham com nuvens híbridas. De acordo com a Red Hat, o Linux corporativo deve atingir mais de US$ 10 trilhões em receitas globais em 2019 — patrocinado pela própria empresa. Os dados foram de um estudo da IDC. Um dos principais produtos da Red Hat, o novo sistema operacional foi anunciado no Red Hat Summit 2019, evento anual organizado pela companhia, que ocorreu até o dia 8 de maio, em Boston (EUA).