Já as workstations, também chamadas de estações de trabalho, são mais conhecidas entre os segmentos de mercado que realizam atividades de missão crítica, como serviços financeiros, engenharia, modelagem de produtos, entre outros. São equipamentos de de alto desempenho capazes de processar rapidamente arquivos pesados e realizar múltiplas tarefas sem travar ou apresentar erros. De certa forma, podem ser definidas como um computador super potente, com ótimos gráficos e alta capacidade de processamento de dados. No entanto, a máquina não é desktop “turbinado” – comprar uma boa placa de vídeo ou um novo processador não transformará seu computador em uma workstation, já que o equipamento é produzido para realizar tarefas específicas. Entenda melhor as especificações de cada aparelho e veja se você precisa fazer um upgrade do PC para uma workstation.
Diferenças entre a workstation e o PC tradicional
Um dos principais diferenciais da estação de trabalho em relação aos demais computadores no mercado está na sua memória RAM. Os equipamentos equipados com o processador Intel Xeon possuem compatibilidade com ECC RAM (Error Correcting Code), memória capaz de detectar e corrigir corrupções comuns de dados antes que elas ocorram, eliminando a causa de muitas falhas do sistema operacional e proporcionando um desempenho mais estável. Criado originalmente para atender servidores, o Intel Xeon tem se tornado popular em equipamentos de alta performance. Diferentemente do Intel Core, processador utilizado em PCs comuns e em algumas workstations, o Xeon é voltado para as áreas de desenvolvimento e criação e trabalha com menor tempo de processamento e temperaturas mais baixas. Estes equipamentos também possuem placas de vídeo para o desenvolvimento de gráficos, como as NVIDIA Quadro. Assim como no caso do Intel Xeon, essas placas gráficas foram projetadas para a computação de dupla precisão, que envolve cálculos científicos e aritméticos, e para processar cargas pesadas de trabalho, como renderização de vídeos. Além disso, a capacidade de memória e armazenamento de uma workstation também é superior à dos PCs. Apesar das especificações variarem a cada modelo e fabricante, a memória RAM das estações de trabalho pode ser configurada de 8GB DDR4 até 3TB DDR4 – em computadores tradicionais, este valor varia entre 4 e 64GB. Em termos de armazenamento interno não há tanta diferença, com PCs e workstations podendo operar com SSD, a partir de 128GB, ou com modelo híbrido, combinando SSD e HD – neste último caso, o tamanho do HD pode ser maior nas estações de trabalho, com capacidade superior a 10TB. Em se tratando de hardware, o maior diferencial da workstation é sua construção modular, que permite a configuração independente de todos os seus componentes caso o usuário queira aumentar ainda mais suas capacidades. Os preços dessas máquinas variam conforme suas especificações e possíveis customizações feitas na hora da compra. A nova linha P da Lenovo, por exemplo, conta com workstations a partir de R$ 7 a 8 mil. Quanto mais potente, mais cara a máquina, mas vale ressaltar que a durabilidade e confiabilidade do equipamento fazem com que seja um investimento de longo prazo.
Quem deve usar uma workstation?
Como mencionamos no início do texto, as estações de trabalho são utilizadas por profissionais que precisam de equipamentos de alto desempenho capaz de realizar rapidamente (e às vezes simultaneamente) tarefas pesadas e que não travem. Segmentos que trabalham com simulações e modelagens, como arquitetura, engenharia e design, usam a workstation para melhores resultados em softwares como Autodesk, AutoCAD, pacote Adobe, entre outros. Além das áreas criativas, como produção audiovisual, animação e design, outras que também podem se beneficiar das estações de trabalho são: saúde (principalmente em casos de exames delicados e de contraste), serviços financeiros (um travamento no sistema pode representar uma grande quantidade de dinheiro perdida) e laboratórios em geral (para realização de cálculos complexos).
Conheça uma workstation: por dentro da ThinkStation P330 Torre da Lenovo
Um bom exemplo de workstation é a ThinkStation P330 Torre da Lenovo, integrante da série P (P330 Torre, Tiny e SFF). Única estação de trabalho produzida pela empresa no Brasil, a máquina apresenta velocidade e fluidez na execução de trabalho complexos e que exigem alto desempenho. A ThinkStation pode ser configurada com o processador Intel Core ou Xeon (lembrando que este último é compatível com a ECC RAM) e com memória opcional Intel Optane, uma espécie de acelerador de cache que otimiza a velocidade de processamento, armazenamento e execução de dados. O equipamento tem compatibilidade máxima com placas de vídeo NVIDIA Quadro, desde a RTX 4000 até a P5000, e está configurada para também ser também compatível com Realidade Virtual, permitindo a criação de conteúdo de RV a um baixo custo. A Lenovo oferece garantia de três anos on site, com possível expansão para 5 anos, com cobertura em todo território nacional, sem restrições, então caso a sua workstation precise de alguma manutenção você tem o suporte no local, sem precisar se movimentar. Além disso, a empresa permite que os usuários façam upgrades dos componentes sem perder a garantia da máquina (a marca não oferece suporte sobre as peças que você acrescentar ou alterar) A P330 Torre também inclui certificação ISV (fornecedor independente de software) de todos os principais fornecedores, como Autodesk, Adobe e Siemens, garantindo assistência técnica do fabricante do software no produto. Um estudo da TBR (Technology Business Research) feito em 2019 mostrou que as taxas de reparo das estações de trabalho da Lenovo nos primeiros anos são as mais baixas do mercado. A fabricante é a única abaixo da média da indústria após três anos de uso de uma workstation, sendo classificada como 20% mais confiável que a concorrência. Testamos também o modelo lançado no final de 2020 e já publicamos o review do P340, máquina que nos surpreendeu nos testes e conseguiu um desempenho superior ao P330 Torre. Por falar nela, veja aqui o review do P340 que fizemos: Para quem quer investir numa estação completa, a Lenovo oferece 50% de desconto nos monitores T22i (21.5”) ou S24e (23.8”) e mais 120 dias de teste grátis do Mechdyne TGX, software para simulação de workstations em desktops ou notebooks. Fontes: Engenharia 360 [1],[2]; Lenovo