Os modelos têm espessura tão mínima que, como a própria LG fez questão de salientar nos eventos de lançamento do aparelho pelo mundo, é capaz de deixar o telespectador na dúvida se o que ele está vendo é uma TV ou um quadro. O Showmetech acompanhou a primeira apresentação da Wallpaper TV na CES 2017. Com menos de 4 mm de espessura, os modelos foram feitos para atender ao principal objetivo da companhia de juntar tecnologia de ponta com design, capaz de fisgar arquitetos e clientes não só pela qualidade do produto como pela beleza e praticidade de se ter um televisor que serve às vias de quadro. Em maio deste ano, o Showmetech foi à Punta Cana participar do LG InnoFest e aproveitou para conferir de perto todas as novidades prometidas pela empresa para o mercado, como Smart TVs, linha branca e até robôs. Igor Krauniski, gerente de produtos da LG para o Brasil, e Bárbara Toscano, gerente executiva de marketing da sul-coreana, levantaram a bola durante a coletiva de imprensa com jornalistas brasileiros de que a tecnologia OLED vai, por enquanto, sendo reforçada por aqui pelos modelos E7 e B7, mas disse que a empresa ainda estuda a possibilidade de trazer a linha W, das TVs que ficaram conhecidas como “Wallpaper”, para completar o time das OLED brasileiras.
Confira esse e outros destaques da coletiva:
Design e tecnologia
Igor Krauniski: “Fizemos um estudo que mostra que televisores de até 4 mm pendurados na parede fazem com que o consumidor tenha a impressão de que não há produto ali. Perdemos a referência do que é real ou não porque os níveis de contraste, de brilho, e de cor são tão otimizados que dão essa ilusão. A singularidade do OLED de conseguir separar individualmente a iluminação de cada pixel do visor é tão incrível que permite tudo isso e se coloca um passo à frente da indústria.”
Experiência do consumidor
Bárbara Toscano: “Tanta complexidade aparenta ser difícil para o consumidor, mas a LG fez exatamente o contrário disso, facilitamos o acesso e a interação com o produto. Quisemos ajudar na experiência de canto da sala, para que o consumidor possa sentar no sofá e compartilhar igualmente com várias pessoas o mesmo conteúdo. Num momento com tanta individualidade, procuramos entender o consumidor, o comportamento dele, e trazer algo que possa compartilhar com os amigos.”
OLED x outras tecnologias
Igor Krauniski: “O grande poder do OLED é a luz, é a luz na perfeita escuridão. Ter a capacidade de individualizar os pixels e entregar cor e luz somente onde precisa, a chamada dimerização. Diferentemente do LCD, em que a iluminação é feita por blocos de pixels e, numa tela super sofisticada, tem cerca de 150 blocos, as TVs OLED tem 8,3 milhões de pixels que são iluminados individualmente. LED não é lâmpada, são partículas orgânicas que, quando estimuladas, emitem sua própria luz. Essas nanopartículas também fazem o filtro do que é excedente de luz e não deixam passar para cores muito mais puras.”
Som
Igor Krauniski: “Estamos não só com a melhor imagem, mas também com o melhor som. O sistema Dolby Theather é composto pelo Dolby Vision, Dolby Atmos e pelas poltronas do cinema. O que falta pra gente ter um cinema dentro de casa é a poltrona, porque o resto está todo embutido na TV.”
Durabilidade
Igor Krauniski: “Segundo a regulamentação brasileira, para ser considerada boa, uma televisão precisa manter ao menos 50% da sua reproducao de video, assumindo que o telespectador passe 8 horas por dia na frente da TV. Nessas bases, a OLED trabalha por 100 mil horas, um dos maiores tempos de vida de um produto atendendo a esses critérios.”
Preços
A linha Signature OLED B7 começa a partir de 10.999 reais, enquanto a Signature OLED E7, a partir de 29.999 reais. Para mais informações sobre o lançamento desses televisores no Brasil, fique ligado no Showmetech, que nesta quarta-feira (12) tem evento da LG.